terça-feira, 13 de julho de 2010

Brasil registra soro inédito contra o veneno de abelha

Pesquisadores do Instituto de Investigação em Imunologia – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (III-INCT) registraram a patente nacional definitiva do primeiro soro antiveneno de abelha do mundo. O soro deve começar a ser produzido ainda neste ano pela Fundação Butantan após os testes de homogeneidade e a certificação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O produto será distribuído principalmente para os hospitais públicos para ser utilizado em pessoas que sofrerem ataques da Apis mellifera, espécie de abelha comum no país, conhecida como africanizada.

Os pesquisadores estão fazendo testes para confirmar a eficácia do soro em diferentes subespécies da Apis mellifera comuns nas Américas, principalmente nas regiões tropicais. Os dados preliminares indicam que o soro é eficaz em diversos tipos de abelha, o que pode tornar o Brasil um exportador do produto, que hoje custa em torno de US$ 50 cada ampola.

O soro é o resultado da tese de doutorado da pesquisadora Keity Souza Santos, realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Estima-se que ocorram 15 mil ataques de abelhas por ano no Brasil, causando cerca de 140 mortes. A letalidade do veneno da abelha se dá entre 24 e 72 horas após as ferroadas.

Texto retirado do jornal O TEMPO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário